Mude pouco para ter uma casa sustentável.

Ainda não faz parte da realidade da maioria dos brasileiros gastar dinheiro para instalar, em suas casas, tecnologias que poderão gerar economia de energia elétrica e água e, a médio e longo prazo, trazer economia para o bolso. De qualquer forma, pequenas mudanças na residência já podem fazer grande diferença do ponto de vista da sustentabilidade. Anote algumas para viver em um lar ecologicamente mais correto:

• Ao adquirir itens para sua casa (desde eletrodoméstico até materiais de decoração), sempre opte por aqueles que apresentem material de boa resistência e, consequentemente, que terão longa duração. Isso evita o rápido desperdício e o consumismo exagerado. E, no caso dos eletrodomésticos, fique de olho no selo Procel para comprar aqueles que consomem menos energia.
• Se for fazer uma reforma, procure por materiais de demolição que são retirados de casas antigas, como madeiras, pisos de tábua corrida, tijolos, telhas, portas e janelas. Por exemplo, com uma bela pintura ou texturização, uma porta antiga ficará linda em sua casa, por um gasto bem mais em conta.
• Na hora de pintar as paredes, opte por tintas à base de água, que são consideradas ecológicas. Elas não têm cheiro, não causam alergias e contribuem para uma melhor "respiração" e "transpiração" das paredes.
• Em sua obra, pense também na possibilidade de trocar o vaso sanitário para um com acionamento duplo (utiliza menos água para resíduos líquidos e mais para sólidos). Essa medida pode significar uma economia de até 36 litros de água por dia em uma casa com três pessoas.
• Conserte os vazamentos, que são grandes responsáveis por desperdício de água.
• Para evitar o uso de ar-condicionado, instale persianas em suas janelas para controlar a entrada de sol na casa. E prefira, sempre que possível, o ventilador.
• Coloque muito verde em sua casa. Mantenha plantas e flores que, além de trazerem beleza, ajudam a refrescar o ambiente.
• Faça sua própria mini-horta, até memo em uma varanda. Assim, poderá se alimentar de temperos e algumas leguminosas sem agrotóxicos.

                                                                                     (Fonte: Revista ProTeste 128, pág. 4).